Este blogue de amigos, filhos da Vila mas da (Nova geração), e filhos de amigos meus, alguns já com filhos, mas mais novos que eu. Não são do tempo de algumas destas fotos especialmente aquela em que terá sido tirada onde fica hoje a esplanada do café do HOCKEY, onde antigamente não havia nada a não ser atrás disso a mercearia do senhor Tonecas, e a barbearia do irmão o Sr. Chico "Rumina" ambos de apelido Baptista. No Paço, onde se vêm dois autocarros brancos, eram os autocarros da Empresa de Táxis Palhinhas, Cooperativa Lisbonenses de Chaufers, que faziam a carreira do Estoril e de Cascais, esta pela volta à serra que era como hoje é uma beleza. Não haviam automóveis como há hoje só os mais abonados é que tinham carro, então os mais pobres iam dar a volta à serra de autocarro. Os motoristas e cobradores dos autocarros desta empresa ficavam à espera do horário na Leitaria do Sr. Acácio Soares Faria, que tinha a Casa das Bananas (tasca) ao lado mais tarde foi do Roque da Rosa, hoje é artesanato (mais uma). Ao lado dos autocarros hão-se reparar está um chapéu de sol aberto, era um género de quiosque de madeira pintado de verde que estava concessionado à mãe da Salete, e vendia artesanato aos turistas. Aquilo que ela mais tarde veio a fazer com os bonecos na mão, tinha aquele quiosque que foi o ganha pão daquela família. Esta foi a Vila onde eu nasci e me criei e que quase nada tem da minha infância e juventude. Não acho que seja mau, porque no meu tempo vivia-se mal, e hoje embora mal, não tem comparação com esses anos em que se passavam muitas necessidades. Grande abraço do Caínhas
2 comentários:
Este blogue de amigos, filhos da Vila mas da (Nova geração), e filhos de amigos meus, alguns já com filhos, mas mais novos que eu. Não são do tempo de algumas destas fotos especialmente aquela em que terá sido tirada onde fica hoje a esplanada do café do HOCKEY, onde antigamente não havia nada a não ser atrás disso a mercearia do senhor Tonecas, e a barbearia do irmão o Sr. Chico "Rumina" ambos de apelido Baptista. No Paço, onde se vêm dois autocarros brancos, eram os autocarros da Empresa de Táxis Palhinhas, Cooperativa Lisbonenses de Chaufers, que faziam a carreira do Estoril e de Cascais, esta pela volta à serra que era como hoje é uma beleza. Não haviam automóveis como há hoje só os mais abonados é que tinham carro, então os mais pobres iam dar a volta à serra de autocarro. Os motoristas e cobradores dos autocarros desta empresa ficavam à espera do horário na Leitaria do Sr. Acácio Soares Faria, que tinha a Casa das Bananas (tasca) ao lado mais tarde foi do Roque da Rosa, hoje é artesanato (mais uma). Ao lado dos autocarros hão-se reparar está um chapéu de sol aberto, era um género de quiosque de madeira pintado de verde que estava concessionado à mãe da Salete, e vendia artesanato aos turistas. Aquilo que ela mais tarde veio a fazer com os bonecos na mão, tinha aquele quiosque que foi o ganha pão daquela família. Esta foi a Vila onde eu nasci e me criei e que quase nada tem da minha infância e juventude. Não acho que seja mau, porque no meu tempo vivia-se mal, e hoje embora mal, não tem comparação com esses anos em que se passavam muitas necessidades.
Grande abraço do Caínhas
Eu sou do tempo da Salete e do Ze dos bonecos como lhe chamavam, esses bonecos eram feitos pela minha avó, assim como os burros de corda
Bom Ano Novo
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